10/04/2013

Garota da capa azul - Cap. 3 - Assassinato.



       - Mamãe? - Dizia baixinho o jovem ao seu lado.
       - Não foi nada, retorne a dormir querido. - Dizia Demetria levando o pequeno para seu quarto.

     _Novamente o mesmo sonho?_ Pensava Demetria.

  As horas passavam e Demetria estava a pensar como poderia ter-se repetido o sonho do dia anterior. Até que enquanto voltava do local de estudos de seu filho, viu um monte de pessoas circulando um pequeno local do vilarejo, um pouco curiosa foi ver o que se passava, e de todas as bocas saiam sempre a mesma palava "um assassinato".

       - Ele voltou?! pensei que não foi o suficiente matar quem ele desejava. - Dizia uma mulher que se encontrava no meio das pessoas.
     - Como podes saber que é ele? - Perguntava um senhor para a mesma mulher.
     - Bestas sempre retornam algum dia. Só pode ser ele, não tenho duvidas. - Dizia a mulher.
     - De quem estão à falar? - Perguntou Demetria.
     - Da mesma besta que lavou com sangue nosso vilarejo 5 ou 6 anos atrás. - Dizia uma jovem chorando.

  Demetria saiu de lá e foi para sua casa, de lá com sua cesta foi para a floresta ver se achava algo de proveito para levar até sua casa, era-se dias de lua cheia. Todos os moradores do vilarejo onde Demetria encontrava-se temem a semana da lua cheia desde que uma besta atacou a anos atrás, atacando em todas as semanas de lua cheia. Sendo assim banhando o vilarejo com sangue de inocentes, e inocentes como Miley. Demetria havia pego o que precisava e logo quando saia da floresta ouviu um barulho e logo virou-se para trás. Após não ter visto nada virou-se novamente para frente.

       - Sabe que não pode ficar sozinha em uma floresta não sabe? - Perguntava alguém com uma voz seca e baixa.
       - Quem disse isto? - Perguntou virando-se para trás rapidamente.
       - Nem sempre quem pergunta esta atrás de você. - Disse com a voz um pouco falha.
       - Onde estás? - Dizia olhando para todos os lados.
       - Tanto tempo e nada mudou. - Logo após Demetria olhar para cima e ver um vulto começou a correr em direção a sua casa, a mesma chegou rapidamente em casa e trancou a porta em um ato ágil. A mesma não desconfiou de sua velocidade e mesmo achando que corria normalmente como todas as jovens, sentou-se em uma cadeira e por ali permaneceu. Levantando sua cabeça de forma lenta via que havia cochilado, já estava quase anoitecendo e o sol fracamente se escondia atrás das montanhas congeladas. A jovem levantou-se com um pouco de medo saiu de casa como sempre saía. Chegando no local de estudos onde Ian se encontrava a mesma o viu conversando um pouco triste com Selene e logo deu um sorriso ao ver Demetria se aproximando.
       - Mamãe! - Exclamou levantando-se do banco.
       - Meu querido. - Dizia o abraçando.
       - Pensei que não viria. - Disse brincando com os cabelos de Demetria.
       - O que estava fazendo com Ian Selene? - Perguntava olhando fixamente para a mesma que se encontrava do lado de fora do local de estudos do Ian.
       - Nada mãe esquecida. Apenas conversava com o seu - pausou olhando para Ian - filho. Ele foi o último a sair do local de estudos. O que estava a fazer de tão importante que não poderia deixar de lado para apanhá-lo aqui? - perguntou irônica.
       - Não é de seu interesse. - Dizia pondo Ian no chão.
       - Mamãe, o que fazias? - Perguntava caindo no jogo sujo de Selene.
       - Estava na floresta filho. - Disse respondendo a pergunta de seu pequeno.
       - Conseguiu colher amoras? - Perguntava sorrindo.
       - Muito poucas. - Disse o fitando com um sorriso. - Ian queira ver se não esqueceu nada lá dentro.
       - Tudo bem mamãe. - Disse indo para o local de estudos checar se não havia esquecido nada.
       - Escute aqui Selene - dizia apontando o dedo para a face da mesma - não quero ver você com meu filho. Entendido? - Perguntou.
       - Tudo bem mamãe. Tem medo de que - pausou - eu conte a verdade pra ele? - Perguntava.
       - Ele é só uma criança! - Exclamou.
       - Que pode ter muitas duvidas na mente por apenas algumas palavras. - Dizia rindo.
       - Não te quero perto de Ian, ouviu? - Disse alterando-se.
   
Continua...

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